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Avaliação do Governo atinge patamar mais baixo desde que Michel Temer assumiu a Presidência

Pesquisa realizada pelo IBOPE

Publicada em 31/03/17 às 18:29h - 359 visualizações

por IMAPE-PB / Instituto Majoritário de Pesquisas e Estatisticas


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 (Foto: IMAPE-PB / Instituto Majoritário de Pesquisas e Estatisticas)


Na pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o governo do Presidente Michel Temer é avaliado como ruim ou péssimo por 55% dos entrevistados, um aumento de 9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao levantamento realizado em dezembro de 2016. Esse percentual é o mais baixo observado desde a primeira pesquisa realizada após Temer ter assumido interinamente a Presidência, em junho de 2016 (39%). O crescimento da avaliação negativa é observado em praticamente todos os segmentos analisados, mas é maior entre os moradores dos municípios de até 50 mil habitantes (aumento de 17 p.p. na comparação com a pesquisa de dezembro), entre os que possuem até a 4ª série do ensino fundamental (13 p.p.), entre aqueles que têm entre 25 e 34 anos (13 p.p.) e de 45 a 54 anos (12 p.p.). Dentre as regiões brasileiras, o Nordeste continua sendo a mais insatisfeita com o governo do Presidente Michel Temer: 67% dos entrevistados avaliam seu desempenho negativamente. Aqueles que avaliam o governo do peemedebista de forma regular somam 31% (eram 35% em dezembro) e 10% o consideram como ótimo ou bom (em dezembro eram 13%).
Vale ressaltar que a proporção de entrevistados que não sabe avaliar o desempenho governo vêm diminuindo: eram 13% em junho de 2016, 12% em setembro, 6% em dezembro e agora representa 4% da amostra.

 Em relação à forma de governar, observa-se a mesma tendência da avaliação negativa: 73% desaprovam a maneira como Temer governa o país (eram 64% em dezembro), enquanto 20% o aprovam. A desconfiança em relação ao Presidente também aumenta: 79% declaram que não confiam nele (contra 72% em dezembro), enquanto 17% confiam.

Comparando com o governo da ex-Presidente Dilma Rousseff, se em junho do ano passado 25% dos entrevistados acreditavam que o governo do peemedebista estava sendo pior, agora 41% fazem essa afirmação. Quase quatro em cada dez entrevistados acreditam que está sendo igual (38%) e 18% acreditam que está sendo melhor.

Mais da metade dos entrevistados (52%) acredita que o restante do governo de Michel Temer será ruim ou péssimo (eram 43% em dezembro), enquanto 28% acreditam que será regular (contra 32% há três meses). Aqueles que acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom recuam de 18% para 14%.

Avaliação por área de atuação

A pesquisa investigou também a opinião dos brasileiros sobre diversas áreas de atuação do governo. O movimento identificado nas medidas de avaliação, aprovação e confiança, não é observado com a mesma intensidade na avaliação por áreas. No entanto, em todas elas, parcela significativa dos brasileiros desaprova a atuação do governo. Dentre todas as áreas avaliadas, nota-se que a insatisfação com a atuação do governo em relação aos impostos é a que mais cresce nesse período (eram 80% em dezembro contra 85% no atual levantamento). Além dos impostos, aparecem em seguida, a taxas de juros, a segurança pública e a saúde (80% de desaprovação para a primeira e 79% para as duas últimas).
Opiniões sobre o cenário político

Para mais da metade dos entrevistados (54%) as notícias relacionadas ao governo Michel Temer são mais desfavoráveis (eram 47% em dezembro). Aqueles que consideram as notícias nem favoráveis nem desfavoráveis foram de 25% para 21% e os que percebem as notícias mais favoráveis oscilam de 13% para 12%. Esse mesmo percentual é observado entre aqueles que não sabem opinar ou não respondem à pergunta.

As notícias sobre as discussões da Reforma da Previdência são lembradas por 26% dos entrevistados (foram citadas por apenas 2% em dezembro). Em um patamar inferior, são mencionadas as notícias envolvendo os acontecimentos recentes da Operação Lava Jato (9%), notícias sobre corrupção no governo em geral (5%) e notícias sobre manifestações pelo Brasil (4%). As notícias positivas acabam sendo ofuscadas pelas notícias negativas na memória dos respondentes, como por exemplo, o saque das contas inativas do FGTS que aparece com apenas 2% das menções. Quase dois quintos (36%) não sabem ou não mencionam espontaneamente nenhuma notícia relacionada ao governo do atual Presidente.

 






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